CasaDuna
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CasaDuna - Centro de Arte, Pesquisa e Memória de Atafona, é uma produtora cultural, um laboratório de pesquisa estética e de ação sociocultural com foco principal nos campos da Filosofia e das Artes sobre a praia de Atafona, municÃpio de São João da Barra, litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. O local vem sofrendo um intenso processo de erosão marÃtima.
Fundada em 2017 pelos artistas e pesquisadores Julia Naidin e Fernando Codeço, a CasaDuna atua com propostas de residências artÃsticas e desenvolvimento de pesquisas sobre a crise socioambiental e a emergência climática, com a população local e pesquisadores de fora e do território. Propomos uma pesquisa que é ação de intervenção estética, polÃtica e social. O interesse se volta para a experiência de vivenciar essa paisagem em constante movimento em seus aspectos ambientais e culturais.
Os temas da destruição e da catástrofe, bem como o da resistência, da adaptação e da reinvenção de significados ecoam, neste espaço especÃfico, com a possibilidade de inscrição da experiência artÃstica na paisagem e na vida das comunidades e em suas potências sociais.
Percebemos a urgência de novas proposições micropolÃticas, que visem a ressignificação poética e funcional da vida humana em seu espaço geográfico e cultural.
equipe
Julia Naidin
concepção e coordenação
​Julia Naidin é carioca de 1983. Pesquisadora e produtora cultural. Licenciada, mestre e doutora em Filosofia Contemporânea (UFRJ) e Pós-doutoranda na Universidade Estadual do Norte Fluminense com bolsa FAPERJ. Diretora, curadora e produtora da residência artística CasaDuna – centro de arte, pesquisa e memória de Atafona desde 2017 e atriz do Grupo Erosão. Realizou o curta-metragem Mar Concreto (2020), que teve estreia nacional na mostra competitiva do Cineceará, e internacional no CINEAMBIENTE em Torino, Italia (2021), recebendo prêmios nacionais e internacionais.e também na produção da performance e do curta-metragem homônimos “Museu Ambulante”, 2020. Publicou o livro “Vida outra: personagens infames na obra de Foucault” (2021 pela Apeku editora). Fez a curadoria das exposições Rio Paraíba ao Mar no Sesc – Campos e Invento o Cais no Sesc Niterói. Pesquisa principalmente metodologias de ação inovadoras no campo da arte contemporânea, especialmente arte contextual, museologia social e as questões referentes ao Antropoceno e ao pensamento de-colonial.
Fernando Codeço
concepção e coordenação
Fernando Codeço é pesquisador, artista visual, diretor de teatro do Grupo Erosão e coordenador da CasaDuna. É doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO em cotutela com a Université de Picardie Jules Verne – UPJV (Amiens, França). É pós-doutor em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF (2022) e em Dança pela UFRJ em parceria com o Encontros Hemisféricos (York University), grupo de estudos internacional em performance. Sua tese "Teatralidades da Erosão" foi indicada ao prêmio Capes 2022. Ganhou o prêmio “Jean Rouch” de melhor média-metragem do Festival Internacional Etnográfico do Pará de 2022 com o filme “Museu Ambulante - Atafona 2021”. Participou de diversas mostras e festivais de arte no Brasil e no exterior, em instituições tais como: Sesc-Campos, e Niterói, Paço Imperial, M.Bassy (Hamburgo, Alemanha); La Centrale (Paris, França); MAM-RJ, CCBB-RJ, Centro Cultural Calouste Gulbenkian, Casa França Brasil, Parque Lage, Museu da Diversidade Sexual de SP.