No Pontal de Atafona, um grupo de 50 pessoas estendeu 300 metros de redes de pesca refazendo o caminho que o rio Paraíba do Sul fazia para chegar até o mar. Em 2019 o principal estuário do rio se fechou por conta do assoreamento do rio; hoje uma faixa de areia, com mais de 200 metros de largura, separa a antiga saída do rio para o mar e une a antiga Ilha da Convivência a Atafona. A ação buscou chamar atenção para o eminente fluivicídio do Rio Paraíba do Sul e o processo erosivo que afeta a região há mais de 60 anos. 

 

Essa performance é uma dos resultados da pesquisa de pós-doutorado “A Convivência é uma ilha” desenvolvida por Codeço com bolsa do Hemispheric Encounters e em parceria com o Programa de Pós-Graduação em dança da UFRJ - PPGDan. Este trabalho também contou com o financiamento da Lei Federal Paulo Gustavo - Prêmio "Apoio ao Teatro - Evoé RJ" da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.

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Autor: Fernando Codeço

Performance Grupo Erosão: Jailza Mota, Julia Naidin, Lucia Talabi, Mariana Moraes, Paul Macalli, Rachell Rosa

Data e local: Atafona, São João da Barra, RJ. Março de 2024

Técnica: Performance ambiental; videoperformance.

Materiais: 300 metros de refugo de redes de pesca.

 

Participantes: 

Adriana Medeiros de Brito, Amaro Viana Azeredo, Arivaldo Ribeiro Nunes, Assentamento Cícero Guedes do MST, Ateliê de Performance da UERJ, Claudio Medeiros, Denilson do Rosário Abreu, Edalmo Pereira da Silva, Erian Alves Amorim, Frê Gomes Arantes, Greice Pontes das Chagas, Isabella Gomes Nascimento, Jade Piracicaba de Brito, João Cruz, Junior Claudio Coceição Arueira, Kamilly Aparecida Rangel Machado, Kayllane Mendes Laurindo, Leonardo Teixeira Soares, Lua dos Santos da Trindade, Maria Rita Moreira, Mateus de Lemos Pinto Castro, Raiane da Rocha Siqueira, Rayra Santos Pereira, Rodolfo Queiroz da Silva, Rudá Sanchéz, Sérgio Pereira Andrade, Sidney Navarro, Vitor Hugo Garcia de Oliveira, e outras pessoas que não puderam ser identificadas.

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